Na manhã da última terça-feira, a Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) teve uma reunião com as forças de Segurança Pública e apresentou uma proposta que concede apenas parcelas de 4% de reajuste para o período 2023/2026. As parcelas de 4% seriam pagas a partir de dezembro deste ano, inicialmente, com as demais parcelas do reajuste, no mesmo percentual, previstas para e serem pagas em dezembro de 2024, 2025 e 2026. Além disso, se o governo decidir dar a correção inflacionária a todos os servidores, as forças de segurança também seriam incluídas e receberiam a Revisão Geral Anual.
Na reunião participaram representantes da entidades representativas da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros Militar. A opinião dos líderes das associações foi a mesma: frustação. Afinal não é de hoje que as entidades representativas buscam junto ao Estado uma melhor condição salarial dos militares estaduais.
A coluna de “Olho no Poder” do portal online Folha Vitória escrita por Fabiana Tostes entrevistou os representantes das associações e aqui iremos trazer a declaração do nosso vice-presidente o Tenente BM Fernandes.
Vice-presidente se mostra insatisfeito com a proposta
O vice-presidente da ABMES ressaltou que irá apresentar uma contraproposta. “Foi o primeiro encontro do governo com as associações e entendemos como o primeiro passo de uma série de reuniões que precisam ser feitas para a negociação. Fomos muito bem recebidos pelo secretário, mas da forma que foi apresentada a proposta, não nos atende. Vamos apresentar uma contraproposta para dar prosseguimento“, ressalta Tenente BM Fernandes.
Ele ainda concluiu sua fala abordando a promessa que o Governo fez, bem como outros pedidos que englobam a valorização do bombeiro militar. “Há uma promessa do governo de colocar o salário da segurança pública na média do que é pago no País, vários estados já tiveram reajustes. Então, definir um percentual agora para aplicar nos próximos anos não vai mudar nossa situação. Também pedimos a incorporação ao salário da última escala especial, porque corrige um passivo da reserva remunerada. E a correção do plano de carreira, porque tem uma série de promoções pendentes.” finalizou o vice-presidente.
Ainda não há data marcada para a próxima reunião, porém tanto a ABMES quanto as outras associações manterão firmes as suas posições de acordo com o reajuste apresentado, de que há margem para ser melhor em vista de tudo o que já fora prometido.
Vale ressaltar que atualmente os militares capixabas tem um dos piores salários entre os militares estaduais a nível de Brasil e um reajuste é de extrema importância, pois tanto bombeiros quanto policiais militares e também policiais civis, trabalham diuturnamente em prol da segurança e bem-estar da sociedade capixaba.
Confira a matéria completa no link – Reajuste oferecido pelo governo não agrada a policiais e bombeiros: “Frustração” – De Olho no Poder (folhavitoria.com.br)